26 abril 2014

A Palavra de Deus ressuscita a nossa vida!


QUANDO TOMAMOS POSSE DA PALAVRA DE DEUS, ELA DÁ VIDA À NOSSA VIDA E NOS TIRA DA TRISTEZA, DO DESÂNIMO, DO DESAPONTAMENTO; A PALAVRA DE DEUS RESSUSCITA A NOSSA VIDA!

”POR FIM, JESUS APARECEU AOS ONZE DISCÍPULOS ENQUANTO ESTAVAM COMENDO, REPREENDEU-OS POR CAUSA DA FALTA DE FÉ E PELA DUREZA DE CORAÇÃO, PORQUE NÃO TINHAM ACREDITADO NAQUELES QUE O TINHAM VISTO RESSUSCITADO” (MARCOS 16, 14)

Hoje Jesus, que se manifesta vivo e ressuscitado na vida de cada um de nós, vem também repreender a nossa incredulidade e a nossa falta de fé. Primeiro foi Maria Madalena que testemunhou e anunciou aos que estavam tristes e desanimados, porque Jesus havia morrido, afirmando: ”Eu O vi e Ele está vivo! Ele está ressuscitado!”. Mas não deram crédito a ela. Jesus, depois apareceu a mais dois discípulos, e estes também testemunharam que o Senhor estava vivo e ressuscitado, mas também não deram crédito a eles.

Então, quando Jesus aparece no meio dos Seus, Ele repreende a dureza, a falta de fé e de credibilidade naquilo que Ele havia dito e anunciado. Porque as Escrituras davam testemunho d’Ele, mas além disso, eles comeram e beberam com o Senhor e viram os milagres d’Ele, testemunharam a ação de Deus no meio deles. E Jesus, muitas vezes, lhes dizia que haveria de sofrer, padecer, ser crucificado e morto pela mão dos homens, mas no terceiro dia haveria de ressuscitar.

Mas eles perderam a memória, eles não levaram a sério aquilo que Jesus já havia anunciado ao coração deles, e é por isso que estavam tristes e desanimados, porque não deram crédito ou não tomaram posse da Palavra de Deus na vida deles.

É isso que Deus está falando ao nosso coração no dia de hoje: nós, muitas vezes, estamos tristes, desanimados, perdemos o foco e o rumo da vida, porque não damos crédito à Palavra de Deus. Nós não damos crédito àquilo que Deus tem prometido a nós, à nossa vida, por isso, o desalento toma conta de nós; o desânimo toma conta da nossa vida e nós, muitas vezes, deixamos de experimentar as graças de Deus porque a incredulidade toma conta de nós.

Jesus está, na passagem de hoje, repreendendo essa nossa falta de fé, essa nossa falta de entusiasmo com a Sua Palavra, sobretudo a essa nossa falta de crédito a ela. Nós ouvimos, escutamos, lemos, mas não tomamos posse da Palavra de Deus em nossa vida; é a razão de estarmos, muitas vezes, tristes e desnorteados!

Quando tomamos posse da Palavra de Deus, ela dá vida à nossa vida, ela nos tira da tristeza, do desânimo e do desapontamento. A Palavra de Deus ressuscita a nossa vida! Nós passamos por desânimos, por situações difíceis, mas quando acreditamos naquilo que Deus promete a nós, não perdemos a esperança.

Que Deus, hoje, ressuscite a nossa fé, que Ele levante o nosso ânimo e ressuscite a nossa esperança!

Uma feliz Páscoa para você!

23 abril 2014

Catequese - Vaticano

CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 23 de abril de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Esta semana é a semana da alegria: celebramos a Ressurreição de Jesus. É uma alegria verdadeira, profunda, baseada na certeza de que Cristo ressuscitado não morre mais, mas está vivo e ativo na Igreja e no mundo. Tal certeza mora nos corações dos crentes daquela manhã de Páscoa, quando as mulheres foram ao sepulcro de Jesus e os anjos disseram a elas: “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?” (Lc 24, 5). “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?”. Estas palavras são como uma pedra milenar na história; mas também uma “pedra de tropeço”, se não nos abrimos à Boa Notícia, se pensam que dê menos cansaço um Jesus morto que um Jesus vivo! Em vez disso, quantas vezes, no nosso caminho cotidiano, temos necessidade de ouvirmos dizer: “Por que estais procurando entre os mortos Aquele que está vivo?”. Quantas vezes nós procuramos a vida entre as coisas mortas, entre as coisas que não podem dar vida, entre as coisas que hoje são e amanhã não serão mais, as coisas que passam… “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?”.
Temos necessidade disso quando nos fechamos em qualquer forma de egoísmo ou de auto-piedade; quando nos deixamos seduzir pelos poderes terrenos e pelas coisas deste mundo, esquecendo Deus e o próximo; quando colocamos as nossas esperanças em vaidades mundanas, no dinheiro, no sucesso. Então a Palavra de Deus nos diz: “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?”. Por que estás procurando ali? Aquela coisa não pode te dar vida! Sim, talvez te dará uma alegria de um minuto, de um dia, de uma semana, de um mês… e depois? “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?”. Esta frase deve entrar no coração e devemos repeti-la. Vamos repeti-la juntos três vezes? Façamos um esforço? Todos: “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?” [repete com a multidão] Hoje, quando voltarmos para casa, digamos essa frase do coração, em silêncio, e nos façamos esta pergunta: por que eu, na vida, procuro entre os mortos Aquele que está vivo? Fará bem a nós.
Não é fácil ser aberto a Jesus. Não se deduz aceitar a vida do Ressuscitado e a sua presença em meio a nós. O Evangelho nos faz ver diversas reações: aquela do apóstolo Tomé, aquela de Maria Madalena e aquela dos dois discípulos de Emaús: faz bem a nós confrontarmo-nos com eles. Tomé coloca uma condição à fé, pede para tocar a evidência, as chagas; Maria Madalena chora, O vê, mas não O reconhece, dá-se conta de que é Jesus somente quando Ele a chama pelo nome; os discípulos de Emaús, deprimidos e com sentimentos de derrota, chegam ao encontro com Jesus deixando-se acompanhar por aquele misterioso andarilho. Cada um por caminhos diversos! Buscavam entre os mortos Aquele que está vivo e foi o mesmo Senhor a corrigir a rota. E eu o que faço? Qual a rota sigo para encontrar o Cristo vivo? Ele estará sempre próximo a nós para corrigir a rota se nós tivermos errado.
“Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?” (Lc 24, 5). Esta pergunta nos faz superar a tentação de olhar para trás, para aquilo que foi ontem, e nos impele a seguir adiante rumo ao futuro. Jesus não está no sepulcro, é o Ressuscitado! Ele é o Vivo, Aquele que sempre renova o seu corpo que é a Igreja e o faz caminhar atraindo-o para Ele. “Ontem” é o túmulo de Jesus e o túmulo da Igreja, o sepulcro da verdade e da justiça; “hoje” é a ressurreição perene rumo à qual nos impele o Espírito Santo, doando-nos a plena liberdade.
Hoje é dirigida também a nós esta interrogação. Você, por que procuras entre os mortos Aquele que está vivo, você que se fecha em si mesmo depois de um fracasso e você que não tem mais a força de rezar? Por que procuras entre os mortos Aquele que está vivo você que se sente sozinho, abandonado pelos amigos e talvez também por Deus? Por que procuras entre os mortos Aquele que está vivo você que perdeu a esperança e você que se sente aprisionado pelos seus pecados? Por que procuras entre os mortos Aquele que está vivo você que aspira à beleza, à perfeição espiritual, à justiça, à paz?
Precisamos ouvir repetir e recordarmos sempre a advertência do anjo! Esta advertência, “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo”, ajuda-nos a sair dos nossos espaços de tristeza e nos abre aos horizontes da alegria e da esperança. Aquela esperança que remove as pedras dos sepulcros e encoraja a anunciar a Boa Nova, capaz de gerar vida nova para os outros. Repitamos esta frase do anjo para tê-la no coração e na memória e depois cada um responda em silêncio: “Por que procurais entre os mortos Aquele que está vivo?” Repitamos a frase! [repete com a multidão] Vejam, irmãos e irmãs, Ele está vivo, está conosco! Não caminhemos para tantos sepulcros que hoje te prometem alguma coisa, beleza, e depois não te dão nada! Ele está vivo! Não procuremos entre os mortos Aquele que está vivo! Obrigado.

22 abril 2014

O Calvário, ponto de encontro dos que amam


Não é possível que deixemos de sofrer simplesmente porque não podemos ser dispensados de amar.
Quando Jesus advertiu que, para segui-Lo, era preciso renunciar-se a si mesmo e tomar a sua cruz [1], talvez os discípulos não pensassem que Ele verdadeiramente tomaria uma “cruz”, no sentido literal. De fato, após subir a Jerusalém, o Cristo “foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado”, como rezamos no Credo Niceno-Constantinopolitano. O próprio Deus foi estendido sobre um madeiro: “tomou a sua cruz”. E pediu que o imitássemos.
É verdade, nem todos os cristãos são chamados a imitar Jesus derramando o seu sangue por Ele. Mas todos, sem exceção, devem carregar a sua cruz, dia após dia, a fim de dizer, com São Paulo: “Estou pregado à cruz de Cristo” [2]. Era com esta atitude espiritual que São Josemaría Escrivá recomendava que os cristãos olhassem para os crucifixos despojados de Cristo: “Quando vires uma pobre Cruz de pau, só, desprezível e sem valor... e sem Crucificado, não esqueças que essa Cruz é a tua Cruz: a de cada dia, a escondida, sem brilho e sem consolação..., que está à espera do Crucificado que lhe falta. E esse Crucificado tens de ser tu” [3].
No entanto, muitas pessoas parecem agir com temor da cruz, quando não com desprezo e desdém. Dizem, orgulhosamente, que o madeiro ao qual Jesus foi pregado não deve ser ostentado por ninguém e, contrapondo-lhe o milagre da ressurreição, rejeitam a exaltação da Santa Cruz como culto da dor e do masoquismo.
Ora, é verdade que a crucificação era uma das penas mais infames que se aplicava aos homens nos tempos do Império Romano. Porém, “na Paixão [de Cristo], a Cruz deixou de ser símbolo de castigo para se converter em sinal de vitória” [4]. Por sua obediência ao Pai, Jesus transformou aquilo que era maldição em salvação para todos os homens. “Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro da cruz, Ele mereceu-nos a justificação” [5], ensina o Concílio de Trento. E, do mesmo modo, o Vaticano II: “[Ele] mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; n’Ele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros e nos arrancou da escravidão do demônio e do pecado” [6].
Por esse motivo, a Igreja saúda a cruz como “única esperança”. No dizer de Santa Rosa de Lima, “fora da cruz, não há outra escada por onde se suba ao céu”.
Mais do que apontar o erro evidente desses “que se portam como inimigos da cruz de Cristo” [7], cabe perguntar qual atitude espiritual está por trás disso: o que faz as pessoas agirem com tanta indiferença, quando não com ódio, em relação à Cruz?
Essas pessoas, que até vão à igreja e começam uma vida de oração, ou não compreenderam o significado da redenção – e isto uma boa catequese e um ato de fé podem consertar – ou estão afetadas por uma “teologia da prosperidade”, que, prometendo paraíso neste mundo, as aliena e faz que coloquem o coração nas coisas materiais e passageiras, ao invés das espirituais e eternas. Diante dos sofrimentos que Deus permite por que passem, fogem invariavelmente, até mesmo na oração, esquecendo-se de fazer a súplica do Pai-Nosso: “fiat voluntas Tua – seja feita a Vossa vontade”.
Não devemos pedir a Deus que nos livre das cruzes, mas que nos ajude a suportá-las. Neste mundo, não é possível que sejamos privados de sofrer simplesmente porque não podemos ser dispensados de amar. A vontade de Deus é que sejamos santos, que O amemos, mas, para que isso aconteça, precisamos primeiro crucificar-nos para o mundo [8], purificar o nosso amor: “Cada dia um pouco mais – tal como ao esculpir na pedra ou na madeira –, é preciso ir limando asperezas, tirando defeitos da nossa vida pessoal, com espírito de penitência, com pequenas mortificações (...). Depois, Jesus vai completando o que falta” [9].
A verdade da Cruz é esta: o mesmo caminho que Deus fez para unir o Céu à Terra [10] é o que nós devemos percorrer para nos assemelharmos a Ele. Dois mil anos depois, o Calvário continua sendo o ponto de encontro dos que amam: de Jesus e de Seus santos.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Mc 8, 34
  2. Gl 2, 19
  3. Caminho, 178
  4. São Josemaría Escrivá, Via Sacra, IIª estação, 5
  5. Sessão 6ª, Decretum de iustificatione, c. 7: DS 1529
  6. Constituição pastoral Gaudium et spes, 7 de dezembro de 1965, n. 22
  7. Fp 3, 18
  8. Cf. Gl 6, 14
  9. São Josemaría Escrivá, Forja, 403
  10. Cf. Ef 1, 10

18 abril 2014

Semana Santa

O Tríduo Pascal iniciou ontem, dia 17/04 com a missa do Lava-pés.
Segundo Pe. Paulo Ricardo nos escreve, na Quinta-feira, dia da Instituição da Eucaristia, do Lava-pés, a Igreja canta o "Ubi caritas" e se alegra, pois, 'onde está a caridade', o amor, Deus aí está.
Na Sexta-feira da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Ele mesmo que nos repreende, nos indaga: "Povo meu, o que Te fiz?", são os "Improperium" e a Igreja clama: "Deus Santo, Deus forte, Deus Imortal, tende piedade de nós.” Finalmente, no Sábado Santo a terra toda que estava em silêncio e solidão, exulta de alegria e adora Aquele que venceu a morte. Está vivo. Ressuscitou.
O Pe. Edson Stein, na Celebração na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, salientou que Jesus no Lava-pés se mostrou servo humilde e deixou uma missão para os primeiros sacerdotes da Igreja.
A Paróquia Sagrado Coração de Jesus permaneceu em vigília durante toda a noite. Hoje, dia 18/04 as 15h acontecerá a Celebração da Paixão e Morte de Jesus na matriz Sagrado Coração de Jesus. Pe. Edson ressaltou a importância da participação de toda comunidade e família Cristã neste momento da morte de Jesus.
A programação segue as 19h com a Procissão do Encontro. A saída dos Homens será na Comunidade Nossa Senhora do Rosário (
R. João Manoel, 150) e das Mulheres na Comunidade São Pedro (R. Andrade Neves, 915 - Beneficência Portuguesa). Ambas as procissões se encontrarão na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. Em caso de CHUVA, acontecerá da mesma forma, dentro da Igreja.

05 abril 2014


Boa Noite a todos,

É com satisfação que informamos que o Blog da Paróquia está sendo novamente ativo.

Convidamos a todos que queiram fazer uso do espaço para divulgar questões relacionadas a Paróquia, que enviem e-mail para joares.rodrigues@gmail.com.

Vamos nos programar para semana mais importante do ano litúrgico.



Programação Semana Santa :

13.04 - Domingo de Ramos 
10h - Missa de Ramos na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus (a benção dos Ramos também será dada nas outras missas). 

17.04 - Quinta-feira Santa 
09h - Missa da Crisma, com renovação das promessas sacerdotais na Catedral Metropolitana 
19h - Missa da Instituição da Eucaristia com lava-pés na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. Após a Missa, acontecerá a Vigília Eucarística e Confissões, 

18.04 - Sexta-feira Santa (dia de jejum e abstinência)
09h - Via Sacra encenada (saída da Comunidade São Francisco);
15h - Celebração da Paixão e Morte de Jesus na matriz Sagrado Coração de Jesus;
19h - Procissão do Encontro. A saída dos Homens será na Comunidade Nossa Senhora do Rosário e das Mulheres na Comunidade São Pedro. Ambas as procissões se encontram na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus.
19.04 - Sábado Santo 
16:30 - Missa de Páscoa na Comunidade São Francisco; 
17h - Missa de Páscoa na Comunidade São Pedro; 
20h - Vigília Pascal na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. 

20.04 - Domingo de Páscoa
 
09h - Missa de Páscoa na Comunidade Nossa Senhora do Rosário;
10h - Missa de Páscoa na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus; 
19h - Missa de Páscoa na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus.