29 junho 2011

A entrega do Pallium

Hoje, 29/06, às 04:30 da madrugada, horário de Brasília, 09:30 em Roma/IT, o arcebispo metropolitano Dom Jacinto Bergmann, recebeu o Pálio (Pallium) pelas mãos do Papa Bento XVI.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo santo padre, na Basílica de São Pedro.

Estiveram presentes na ocasião significativa, representantes da família, da Arquidiocese de Pelotas, da Universidade Católica de Pelotas e da sociedade civil, e a cerimônia foi transmitida ao vivo, pela TV Canção Nova.


O que é o Pálio?




Pálio (do latim pallium: capa ou manto que cobre os ombros, e este de palla romana: manto romano de lã, que vem do grego Πάλλω: mover ligeiramente) é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro.

Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo pontífice.

Destinado, portanto, aos bispos que assumem uma arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Católica, ministério pastoral dos arcebispos e sua união com o Bispo de Roma.

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O Pálio é confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. Para fazer os pálios, elas utilizam a lã dos dois cordeiros que são ofertados ao Papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a Solenidade de Santa Inês, jovem mártir cristã dos primeiros séculos. Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo Papa, guardados numa arca junto ao túmulo do Apóstolo São Pedro, o primeiro pontífice, e entregues pelo próprio Papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos Arcebispos nomeados após a celebração do ano anterior. O uso do pálio, que nos primeiros séculos do cristianismo era exclusivo dos papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.

O pálio é um símbolo que manifesta a particular união arcebispo que o recebe com o Papa, bispo de Roma.

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