30 novembro 2011

Concurso Fotográfico - Esclarecimento



A explicação dos jurados para terem sido selecionadas 45 e não 48 fotos como estava previsto no regulamento é que não foi possível conseguir 48 entre as fotos inscritas por mais que tivessem tentado.
As fotos que ficaram fora não preencheram as exigências do regulamento.
Muitas por não se enquadrarem no tema, por não ter sido possivel identificar serem uma beleza da Criação em Pelotas, pois as fotos tal como apresentadas poderiam ter sido tiradas em qualquer lugar; algumas sem um referencial foram aproveitadas quando algum dos jurados já havia fotografado a cena ou conhecia o local; outras por terem como motivo uma criação do homem; e outras, finalmente, por não preencherem algum dos quesitos do art 13º do regulamento, a juizo da comissão altamente qualificada, cuja decisão é soberana.

6 comentários:

  1. Caros Organizadores: É lamentável que tenha prevalecido, entre os julgadores do concurso, o entendimento de desclassificar fotos por "não ter sido possivel identificar serem uma beleza da Criação em Pelotas, pois as fotos tal como apresentadas poderiam ter sido tiradas em qualquer lugar". Primeiro porque, quando da divulgação do concurso, foi divulgada como exemplo a foto de uma borboleta pousada em uma folha (http://pelotascultural.blogspot.com/2011/11/concurso-de-fotos-da-igreja-do-porto.html) que, a rigor, contraria este "entendimento", induzindo os participantes a acreditar na validade de tal tipo de foto. Segundo porque exclui todo um importante ramo fotográfico (fotografia macro, ou de aproximação), que permite observar detalhes interessantíssimos da "beleza da Criação", que não seriam notados de outra forma, sem que isto tenha ficado explícito nas regras do concurso. Terceiro porque, inexistindo nas fotos qualquer elemento que indique que as mesmas não foram feitas em Pelotas, não havia razão para duvidar da boa fé dos participantes, ao inscreverem os seus trabalhos. É, realmente, uma pena que tenha prevalecido entendimento tão limitado!

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  2. Olá, se realmente se fez o entendimento da "falta de identificação da foto ser ou não de Pelotas", realmente um grande trabalho se fez perdido! Uma das fotos que tirei foi um trabalho de paciência... pois como sou amador, não possuo uma ferramenta com funções profissionais... Para conseguir um resultado satisfatório, precisei esperar bastante e muito próximo das abelhas que cercavam o local.
    preocupado com a identificação, fui pesquisar inclusive os nomes exatos das plantas. quando da inscrição. deveria haver uma forma de identificação sim. Então fica a dica para o próximo, QUE EU NÃO VOU PARTICIPAR, de acreditarem nas pessoas. E já que são profissionais, que lembrem desses detalhes.
    Caso contrário, em 15 segundos se muda uma foto no photoshop.

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  3. Também fiquei chateada. Isso não é critério e se fosse por isso poderiamos ter identificado o local da foto.

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  4. Eu publiquei a foto da borboleta, a modo de divulgação, mas não tenho relação alguma com o concurso, e lamento o mal-entendido, pois minha intenção era divulgar somente.

    O objetivo do concurso estava claro no título "A beleza da Criação em Pelotas", mas já de início o tema colocou uma enorme dificuldade: para retratar a natureza como "pelotense", seria indispensável adicionar algum detalhe arquitetônico ou urbano de Pelotas, pois a Natureza não pertence a cidades nem a países. Não poderíamos fotografar nosso "céu tão azul" como diz o Hino de Pelotas, mas sim as árvores da Praça Osório com o fundo do céu azul.

    No entanto, o concurso também de início induziu os fotógrafos a erro, mostrando o templo no cartaz de divulgação. Nos selecionados, encontram-se fotos do mesmo templo; qual aí a beleza da Criação?

    Eu escolhi a foto de Francisco Vargas para meu post de divulgação porque confiei que um pelotense como ele teria seguido com ética e fidelidade o tema do concurso. Por isso, se eu fosse do júri, buscaria comprovar que o concorrente fosse pelotense residente e teria pedido que ele identificasse o lugar preciso da fotografia. Dando crédito à palavra do fotógrafo, mostraria assim que em Pelotas se manifesta a beleza da Criação.

    No entanto, o júri teve a postura de divulgar a cidade, em alusão aos 200 anos, e precisava que as fotos mostrassem traços específicos de Pelotas, talvez para fins turísticos. Assim, qualquer turista poderia dizer no futuro: mas eles acham que só em Pelotas há borboletas? Será uma "borboleta pelotense"?

    Vejam só este drama de Porto Alegre: um carioca visitou nossa capital e foi convidado a ver o famoso pôr do sol no Guaíba, sendo obrigado a ouvir todos aqueles autoelogios dos porto-alegrenses à vista que se tem de cima dos morros. O turista voltou ao Rio, que tem as paisagens mais impressionantes do Brasil, e falou: "Como eles não têm belezas naturais, ficam gabando o pôr do sol"...

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  5. Foi positivamente surpreendente e de alta "sensibilidade" a escolha feita pelo juri popular, da foto de número 28 de autoria de Felipe Casalinho. Sem nenhum intuito de menosprezar a capacidade do juri técnico, visitei a mostra fotográfica e percebi que a mesma, era notóriamente a que mais poderia "sensibilizar" o público, mesmo sabendo que o conceito de "beleza", está ligado a múltiplas variáveis. Ela de certa forma traduziu de forma explêndida a beleza da Criação em Pelotas, num momento de rara beleza captada pelo autor,da nossa linda Praia do Laranjal intimamente em conformidade com as leis da "Criação". Parabéns ao autor e ao público que o consagrou.
    E.T. Poderiam, e porque não, tentar divulgá-la em alguma revista profissional.

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  6. Resposta ao amigo do comentário em questão:

    "Foi positivamente surpreendente e de alta "sensibilidade" a escolha feita pelo juri popular, da foto de número 28 de autoria..."

    http://igrejadoporto.blogspot.com/2011/12/elogio.html

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